quarta-feira, 16 de abril de 2008

Tomé.. Vai-te deitar ...

"Tomé... Vai-te deitar."
São as palavras que repetidamente me vêm à cabeça. São 6h50m e ainda estou colado ao computador. Estou incessante, em viagens entre a cozinha, o quarto e a casa-de-banho. Estou inquieto e impaciente... Razão? Amanhã tenho exame.
"Tomé... Vai-te deitar." "Tomé... Vai-te deitar."
Sim, tenho um exame para o qual ainda não estudei praticamente nada.
Sim, é verdade, podia ter evitado isto. Podia ter estudado, mas ando desatento, desconcertado...
"Tomé... Vai-te deitar." "Tomé... Vai-te deitar."
"Tomé... Vai-te deitar."
Também sei a razão para isso...
Sim, é por tua causa.
Porque é nestas horas tardias que mais sinto a tua falta.
Por me ir deitar para uma cama vazia, fria.
Por não poder pôr os meus braços à tua volta e sentir-te a aproximares o teu corpo do meu. Porque estás longe, e estás como me deixaste - sozinho.
Acho que ainda duvidas de mim, ou do que sinto por ti. Isso confunde-me.
Confunde-me não acreditares em mim. O facto de te questionares em relação a mim.
"Tomé... Vai-te deitar." "Tomé... Vai-te deitar."
"Tomé... Vai-te deitar."
"Tomé... Vai-te deitar."
(Fumo um cigarro e...)
"Tomé... Vai-te deitar."
O sono.
O sono chegou.
O sono é amigo. Será que te trouxe consigo? Será que te vou ver nos meus sonhos?
Gostaria de puder dizer que ainda, na almofada, sentia o teu cheiro.
Mas não...
Já partiste há muito tempo.
Tempo a mais.


Tenho tantas saudades tuas. Amor... Volta.

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